Enquanto governos estrangeiros exercem pressão sobre o trabalho de correspondentes e funcionários da Sputnik, a mídia teria se tornado alvo de observação dos EUA na procura de notícias que não sejam verdadeiras sobre o coronavírus.
Tendo isso como fundo, a revista americana Newsweek decidiu perguntar a Sputnik sua opinião sobre a suposta atuação de vigilância da entidade militar americana nas contas em redes sociais da mídia.
Em resposta à revista, a assessoria de imprensa da Sputnik declarou:
"Infelizmente, não podemos lhes dar um comentário de imediato. Na verdade, desde que recebemos vosso pedido, todos nós [funcionários da Sputnik] ficamos chocados e abismados com o exemplo que os senhores nos deram sobre a eficiência sem precedentes dos gastos do orçamento militar americano [na vigilância das ações da Sputnik]. Contudo, estamos felizes por nos tornarmos uma fonte de informação importante para o Pentágono, e teremos isso em mente no futuro. Transmita os nossos melhores desejos para o Departamento de Defesa dos EUA."
Pressão externa
No final de 2016, o Parlamento Europeu aprovou uma resolução na qual se fala sobre a necessidade de combater os meios de comunicação social russos, enquanto as maiores "ameaças" seriam a Sputnik e a RT.
Por sua vez, alguns políticos ocidentais têm acusado tais mídias de intervenção em processos eleitorais nos EUA e na França, apesar de não terem apresentado provas.
Recentemente, a redação da Sputnik Estônia sofreu perseguição judicial, o que afetou o trabalho dos funcionários locais depois de ameaças.