China vence EUA na corrida por patentes tecnológicas, segundo estudo

© AP Photo / Andy WongBandeiras dos EUA e China (imagem de arquivo)
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Um recente estudo mostrou que as empresas chinesas superaram suas rivais americanas na corrida de patentes tecnológicas, indica um relatório da Bolsa de Valores de Tóquio.

Segundo o documento do Nikkei, a China tem apresentando mais pedidos de patentes-chave do que os EUA em 9 das 10 categorias, incluindo inteligência artificial e blockchain.

Em 2017, Pequim liderou o ranking, respondendo por 49% do total de pedidos. Além da inteligência artificial (IA) e do blockchain, a China tem vantagem em pedidos de patentes para drones, segurança cibernética, realidade virtual, condução autônoma, baterias de íons de lítio e medicina regenerativa.

Uma área estrategicamente importante que os chineses ainda estão tentando alcançar os americanos é a da computação quântica. Contudo, o estudo analisou patentes depositadas de 2000 a 2017, e a China já lançou o que chama de "megaprojeto" para a pesquisa quântica, com o objetivo de alcançar avanços significativos até 2030.

​Este gráfico explica por que os EUA se sentem ameaçados pela China em termos de alta tecnologia. As empresas chinesas superaram suas rivais americanas na corrida por patentes tecnológicas, apresentando mais pedidos em 9 das 10 categorias, incluindo inteligência artificial e blockchain, mostra um estudo recente do Nikkei

A força motriz por trás do impulso da China para a hegemonia global em tecnologia avançada são quatro empresas conhecidas como BATH - Baidu, Alibaba, Tencent, e a companhia de tecnologia Huawei, que tem sido alvo de pressão e banida pelos EUA.

Em termos de qualidade, o estudo sugere que as empresas americanas dominam esse índice, mas com previsões de mudanças.

De acordo com a informação, Pequim tem o segundo maior orçamento de ciência e tecnologia do mundo, totalizando US$ 460 bilhões em 2017. Caso o ritmo dessas despesas continue, os chineses poderão destronar os americanos, que gastaram cerca de US$ 500 bilhões no mesmo ano, indica o relatório.

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