Após saída da UE, Reino Unido manterá sanções contra a Síria, diz chancelaria

© AP Photo / Justin TallisSaída do Reino Unido da UE pode reforçar laços comerciais com o Brasil
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O Reino Unido manterá as sanções impostas contra a Síria mesmo depois de desvincular suas leis das da União Europeia (UE), informou o Ministério das Relações Exteriores britânico nesta segunda-feira (17).

Mais cedo, a UE adicionou oito empresários e duas organizações à sua lista de apoiadores do governo sírio, elevando o número de pessoas e entidades sancionadas com congelamentos de ativos e proibições de viagens para 277 e 71,  respectivamente.

"O Reino Unido trabalhou em estreita colaboração com parceiros europeus para elaborar essas sanções e procurará continuar a implementá-las após dezembro de 2020", afirmou o Ministério das Relações Exteriores do Reino Unido através de comunicado.

James Cleverly, ministro das Relações Exteriores do Oriente Médio e Norte da África pela chancelaria britânica, foi citado no comunicado dizendo que o Reino Unido continuaria a "defender as regras internacionais que nos mantêm seguros", apesar de supostos esforços da Síria e da Rússia para miná-las.

As sanções da UE continuarão sendo aplicadas pelo Reino Unido durante o período de transição de 11 meses, que terminará em dezembro deste ano. O Ministério das Relações Exteriores britânico disse que as restrições à Síria permanecerão até que o governo sírio tome parte no processo político liderado pela Organização das Nações Unidas (ONU).

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