Apenas defesa antimíssil de Israel salvará o país contra ataque nuclear do Irã, diz engenheiro

© Foto / Domínio públicoTeste bem-sucedido com o interceptor Arrow-3 (foto de arquivo)
Teste bem-sucedido com o interceptor Arrow-3 (foto de arquivo) - Sputnik Brasil
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O sistema de mísseis de defesa antiaérea israelense Arrow já teria conseguido fazer com que o Irã alterasse a sua tática militar, afirma ex-chefe de programa militar.

Perante uma potencial arma nuclear iraniana, "apenas o sistema de defesa antimíssil Arrow garante a sobrevivência de Israel", disse na terça-feira (18) Dov Raviv, ex-chefe do projeto Arrow na empresa militar IAI (Israel Aircraft Industries), fabricante de sistemas de defesa.

"Nós não podemos ignorar o líder de um país que diz que vai destruir Israel […] O Irã disse isso explicitamente", declarou Raviv em uma conferência da Associação de História Militar de Israel.

Embora Israel possua muitas ferramentas militares e diplomáticas para tentar impedir que o Irã obtenha armamento nuclear, se Tel Aviv não tiver êxito, o sistema de mísseis de defesa antiaérea será a sua última linha de defesa, adiantou Dov Raviv, escreve The Jerusalem Post.

Anteriormente, na conferência, o antigo comandante da defesa antimíssil das Forças de Defesa de Israel (IDF), brigadeiro-general aposentado Eitan Yariv, disse que "algumas das autoridades que decidem se podemos usar nossos meios ofensivos [capacidades contra adversários] estão em Washington e outras em Moscou".

O militar estava se referindo ao fato de Israel muitas vezes ser impedido de usar sua força militar na Síria, Iraque e em outros países, de acordo com a vontade dos EUA e Rússia.

Em contrapartida, ele expressou que "nossa defesa depende totalmente de nós [...] Podemos nos defender sozinhos" e "não necessitamos de aprovação de outras potências globais".

Na semana passada, o comandante do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC) afirmou em discurso transmitido pela TV estatal iraniana que Teerã atacará os EUA e Israel se eles cometerem o menor erro.

"Se cometerem o menor erro, atacaremos ambos", advertiu o major-general Hossein Salami, citado pela Reuters.

Segundo fontes anônimas citadas pela NBC, Israel ajudou os Estados Unidos a realizarem a operação de assassinato do chefe da Força Quds do Irã, Qassem Soleimani.

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