Apesar das sanções contra membros do governo e empresas públicas da Venezuela, além do forte apoio ao líder oposicionista Juan Guaidó, o presidente americano, Donald Trump, estaria insatisfeito com os "lentos" efeitos da pressão contra o presidente Maduro.
Conforme publicou a Bloomberg, citando um funcionário da administração Trump, diversas medidas têm sido consideradas para aumentar a pressão contra Caracas, incluindo ações militares.
'Focos de frustração'
Entre os atores que estariam atrapalhando a eficácia da pressão americana figura a Espanha.
Conforme contou o funcionário, o governo americano vê a postura da Espanha como muito "complacente" com os aliados de Maduro que alegadamente se dedicam a atividades ilícitas no país.
Além disso, o país europeu seria o maior impedimento na União Europeia para a campanha de Trump contra a Venezuela.
Também as relações da Rússia, China, Cuba e Nicarágua com a Venezuela seriam impedimentos.
'Qualquer ferramenta'
Com o intuito de pressionar o governo de Maduro, Trump ordenou ao seu governo "usar qualquer ferramenta" a fim de assegurar a realização de "eleições livres e justas" no país.
Entretanto, países latino-americanos, que eram céticos sobre a necessidade do uso da força militar contra Maduro no passado, hoje acreditam que tal medida talvez seja necessária, segundo o funcionário.