Segundo a análise feita através do dispositivo Cryo-EM, as partículas do virião do coronavírus (a unidade estrutural do vírus) são "quase esféricas ou moderadamente pleomórficas", pelo que este coronavírus tem a capacidade de alterar sua forma dependendo das condições ambientais.
Os pesquisadores também descobriram que os picos (a parte do vírus que o permite aderir às células) são em forma de prego em direção ao exterior com um corpo comprido embutido na parte externa.
Liu Chuang, um dos autores do estudo, disse à PearVideo que essa aparência é "exatamente a mesma" que o coronavírus "teria na natureza", explicando que os pesquisadores usaram uma tecnologia que preserva a estrutura do vírus "como quando estava vivo".

A descoberta, cujos resultados foram publicados no BioRxiv, pode fornecer informação importante para estudos clínicos adicionais da SARS-CoV-2 e preparar o caminho para encontrar vacinas e medicamentos para combater o surto da doença COVID-19.


Anteriormente, especialistas de um laboratório norte-americano pertencente ao Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas (NIAID, na sigla em inglês) conseguiram obter imagens digitalmente coloridas do coronavírus.