A juiza alegou que Cunha tem frágil estado de saúde e, com 61 anos, faz parte do grupo de risco da COVID-19, que causa mais mortes entre os idosos.
"Considerando a excepcional situação de pandemia do vírus COVID- 19, por se tratar o requerente de pessoa mais vulnerável ao risco de contaminação, considerando sua idade e seu frágil estado de saúde, substituo, por ora, a prisão preventiva de Eduardo Consentino da Cunha por prisão domiciliar, sob monitoração eletrônica", afirmou Gabriela Hardt.
De acordo com a determinação, a revogação da prisão preventiva "é absolutamente excepcional" e será mantida somente durante o período da pandemia ou se o estado de saúde de Cunha justificar essa necessidade.
O ex-deputado federal, que está preso desde 2016, foi submetido a um exame de coronavírus. Cunha realizou uma cirurgia na semana passada com um médico que foi diagnosticado com a COVID-19.