A proposta é baseada no programa Kurzarbeit da Alemanha, instrumento que permite que o trabalho formal de longo período possa ser reduzido, com cortes de salários.
O anúncio da proposta foi feita pela chefe da Comissão, Ursula von der Leyen, por uma mensagem de vídeo. No entanto, ela não deu detalhes sobre como o esquema será financiado, mas disse que seria garantido a todos os 27 países da União Europeia.
"As empresas estão pagando salários a seus funcionários, mesmo que, no momento, não estejam ganhando dinheiro. A Europa agora irá apoiar, com uma nova iniciativa", disse von der Leyen, citada pela agência Reuters.
Na Alemanha, no programa Kurzarbeit o governo paga parte do salário dos trabalhadores quando as empresas cortam suas horas diante de uma desaceleração econômica para impedir que eles percam o emprego.
"Dessa forma, as pessoas são poupadas do buraco em suas carteiras durante a crise. Elas podem continuar pagando seus aluguéis e comprando o que precisam. E isso também tem um impacto positivo na economia", completou.
Segundo a chefe da Comissão Europeia, mais detalhes de seus planos estarão disponíveis na quinta-feira (2).
"O objetivo é ajudar a Itália, a Espanha e todos os outros países que foram duramente atingidos. E o fará graças à solidariedade de outros Estados membros", afirmou von der Leyen.