O acréscimo de óbitos em relação ao informe do dia anterior foi de 116, enquanto o aumento de casos confirmados foi de 1.781.
Na quinta-feira (9), o balanço da pasta contabilizava 941 mortes e 17.857 casos, o que representa um aumento de 12% nos óbitos e de 9% nos casos confirmados.
A taxa de letalidade da COVID-19, nome da doença causada pelo vírus, é de 5,4%. No entanto, é difícil saber esse índice com precisão devido à subnotificação. No Brasil, a orientação do governo é de que somente pessoas com sintomas agudos da enfermidade procurem os hospitais.
São Paulo é estado mais atingido
O estado mais atingido pela epidemia é São Paulo, com 8.216 casos e 540 mortes.
Depois, aparecem o Rio de Janeiro, com 2.464 casos e 147 óbitos; e Ceará, com 1.478 casos e 58 mortes.
Pernambuco, apesar de ter 684 casos, tem número de vítimas fatais de 65, maior do que o registrado no Ceará.
Todos os 26 estados do Brasil e o Distrito Federal têm casos confirmados da COVID-19. Tocantins, com 23 casos, é o único estado que não registrou nenhuma morte.
Nesta sexta-feira o número óbitos causados pelo novo coronavírus no mundo ultrapassou 100 mil.
OMS faz alerta por isolamento social
A Organização Mundial da Saúde alertou hoje os países a serem cautelosos ao retirarem as medidas de isolamento social da população, adotadas para evitar a disseminação da doença.
No Brasil, a maioria dos estados e cidades vem implementando a quarentena. No entanto, o presidente Jair Bolsonaro defendeu por várias vezes o isolamento vertical, abrangendo apenas idosos e grupos de risco para a doença.
Hoje, após visita ao Hospital das Forças Armadas, ele parou em uma farmácia e tirou fotos com apoiadores.