"Estamos em guerra com um inimigo invisível, e como estamos em guerra, não vamos discutir; os cidadãos em tempos de guerra apenas obedecem", afirmou o ministro boliviano durante anúncio do endurecimento da quarentena.
#EnVivo | Como medida de seguridad y protección a las personas, #SantaCruz será militarizada a partir del martes, informó el ministro de Desarrollo Productivo, Wilfredo Rojo. #Último #Cuarentena #Pandemia #Coronavirus pic.twitter.com/CmsPEDAICu
— Bolivia tv Oficial (@Canal_BoliviaTV) April 10, 2020
Como medida de segurança e proteção às pessoas, Santa Cruz será militarizada a partir de terça-feira, informou o ministro do Desenvolvimento Produtivo, Wilfredo Rojo.
Rojo fez o anúncio juntamente do governador regional, Rubén Costas, e da prefeita, Angélica Sosa, após dois dias de acusações mútuas entre as autoridades nacionais e regionais sobre um crescente desacato dos cidadãos durante a quarentena contra a pandemia.
O ministro então, anunciou que "a partir de terça-feira [14 de abril], toda a cidade de Santa Cruz estará militarizada, os serviços de abastecimento e outros serviços básicos terão horário restringido" para impedir uma explosão de contágios pelo novo coronavírus.
Além do ministro, o chefe da Saúde do departamento de Santa Cruz, Oscar Urenda, assegurou que a militarização deverá impedir novos contágios, porém advertiu que nos próximos dias um grande aumento de casos positivos poderia ser registrado pela detecção de casos que ainda permanecem assintomáticos.
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No dia 10 de abril foram registrados sete novos casos de COVID-19 na Bolívia, sendo um caso na cidade de Oruro, onde há um mês foi detectado o primeiro caso no país, em uma mulher que havia retornado da Itália, sendo a primeira declarada recuperada.
"Com estes sete casos positivos, foi reportado um total acumulado nacional de 275 casos", informou Roberto Vargas, diretor de Epidemiologia.
Vargas ressaltou que a situação piorou depois da morte do paciente em Oruro, elevando para 20 o número de vítimas fatais de COVID-19 na Bolívia.