Segundo levantamento da universidade norte-americana Johns Hopkins, o número global de casos confirmados de COVID-19 deve atingir três milhões nos próximos dias.
Mais da metade das mortes foram registradas nos Estados Unidos, Espanha e Itália.
Em comparação, estima-se um número de 400 mil mortes anuais por malária, uma das doenças infecciosas mais mortais do mundo.
Os Estados Unidos registraram mais de 52.400 mortes até a manhã deste sábado (25), enquanto Itália, Espanha e França registraram entre 22 mil a 26 mil mortes cada.
Dos 20 principais países mais afetados, a Bélgica registrou o maior número de mortes per capita, com seis mortes por dez mil pessoas, em comparação com 4,9 na Espanha e 1,6 nos Estados Unidos.
Cerca de 8% de todos os casos relatados nos Estados Unidos foram fatais, enquanto mais de 10% dos casos registrados na Espanha e na Itália resultaram em mortes.
No entanto, essas taxas seriam consideravelmente mais baixas se o total da infecção incluísse muitos casos da doença que não são relatados - já que nem todos os sintomas são testados.
A Ásia e a América Latina registraram mais de sete mil mortes, enquanto o Oriente Médio registrou mais de 8.800. A contagem atual na África é de cerca de 1.350.
O número global de mortes continuou a crescer a uma taxa de 3-4% ao dia nos últimos dez dias, embora essa taxa tenha diminuído desde o início do mês.
Espera-se que o número real de mortes seja maior, já que muitos países não incluíram mortes registradas em locais fora dos hospitais.