Problemas existente nos caças F-35 podem causar danos à secção de cauda do avião, quando o aparelho precisa manter velocidades supersônicas, que não vale a pena serem concertados, mas sim isso ser solucionado por alteração de seus parâmetros de operação, informou na sexta-feira (24) em comunicado o Gabinete do Programa Conjunto de caças F-35, avança portal Defense News.
A deficiência, relatada pela primeira vez pela edição em 2019, implica que em altitudes muito elevadas as versões F-35B e F-35C, para uso naval em porta-aviões ao serviço da Marinha dos EUA, só conseguem voar a velocidades supersônicas por curtos períodos de tempo, antes que apareça o risco de danos estruturais e de perda de capacidades furtivas.
O problema existente pode tornar impossível a realização de interceptações supersônicas pelo F-35C da Marinha.
"Esta questão foi encerrada em 17 de dezembro de 2019, sem [tomada de] procedimentos adicionais e sem concurso por parte dos serviços dos EUA", lê-se no comunicado. "O [relatório de anomalias detectadas] foi encerrado na categoria de 'sem plano de correção', utilizada pela equipe do F-35 quando o valor apresentado pelo operador para uma correção completa não justifica o custo estimado desse conserto".
As variantes do caça F-35C, embarcado em porta-aviões, e F-35B, de decolagem curta e aterrissagem vertical, ambas serão capazes de realizar todas suas missões sem corrigir a deficiência, afirmou o Gabinete do Programa Conjunto.
O gabinete classificou as avarias relativamente aos modelos B e C como deficiências separadas da categoria 1, indicando em um dos documentos que o problema representa um desafio para realização de uma das principais missões do caça (voar em velocidades supersônicas). Nesta escala, a categoria 1 representa o tipo mais grave de deficiência.