A empresa privada de inteligência ImageSat divulgou uma série de imagens de satélite que alegadamente mostram a extensão dos danos causados a instalações da Síria pelos ataques aéreos que atingiram o país entre 31 de março e 27 de abril.
Um conjunto de imagens exibiria a destruição na base aérea de Shayrat, localizada na região de Homs, na sequência do ataque aéreo ocorrido no dia 31 de março.
3/3: Mig-23 activity is detected at #Shayrat Airbase, #Syria: The base is repaired and has returned to operations after two weeks of repairing due to a massive airstrike.#ISI #intelligence #defense #defence #aircraft #airbase #Mig #airforce #Shayrat #IMINT #VISINT #Space #AI pic.twitter.com/O3d4O8zW6f
— ImageSat Intl. (@ImageSatIntl) May 1, 2020
A atividade de caça MiG-23 é detectada na base aérea de Shayrat. A base foi reparada e voltou a operar duas semanas depois do ataque aéreo maciço.
De acordo com as imagens, o ataque destruiu equipamento de navegação, deixando várias crateras. Porém, todos os estragos já foram reparados.
2/2: #Syria, As Sukhnah #Attack’s (20 April 2020) #Aftermath - Before and After pic.twitter.com/86LG8aS4v3
— ImageSat Intl. (@ImageSatIntl) April 30, 2020
Outras imagens foram postadas da alegada destruição de ataques aéreos perto da cidade de Al-Sukhnah, localizada no leste da região de Homs. A incursão aérea teria alegadamente destruído metade de um armazém no caminho para Palmira.
De acordo com a empresa de inteligência ImageSat, que não especificou a fonte informativa, o edifício era usado para armazenar mísseis ou outras armas avançadas.
3/4: #Syria, Al Mazzeh #military airport – #ISI #intelligence report a probably #IRGCQF underground level’s entrance #attack’s (27 April 2020) #aftermath. pic.twitter.com/9xOOTZU8PM
— ImageSat Intl. (@ImageSatIntl) April 30, 2020
ImageSat divulgou também imagens de satélite que supostamente mostram as consequências do ataque aéreo no aeroporto militar de al-Mazzeh, localizado perto de Damasco, no dia 27 de abril. As fotos exibem uma cratera que surgiu na alegada entrada para a parte subterrânea das instalações, comparando com imagens de novembro de 2019, quando o local foi atacado da última vez.
No passado, Israel reconheceu a responsabilidade por alguns desses ataques aéreos, alegando ter como alvo as forças do Irã ou seus representantes na Síria, algo que tanto Damasco como Teerã negam.