Durante a sessão aberta do Parlamento iraniano nesta segunda-feira (18), os deputados aprovaram uma lei destinada a enfrentar as "ações hostis do regime sionista".
Segundo a mídia local, a lei solicita ao Ministério de Relações Exteriores do país criar no período de seis meses uma Embaixada virtual do Irã em Jerusalém, cidade reconhecida por Teerã como capital da Palestina.
Além disso, o Ministério iraniano deve organizar um "referendo" na Palestina, o que, segundo Teerã, ajudará a resolver a instabilidade da região.
A lei proíbe qualquer cooperação, acordo político ou intercâmbio de informação com funcionários, instituições oficiais e não oficiais de Israel.
Qualquer cooperação com indivíduos ou entidades associadas com o governo de Israel em formato de conferência, exposições ou reuniões é considerada ilegal.
Além disso, cidadãos iranianos seguem proibidos de viajar aos "territórios palestinos ocupados", enquanto "todos os sionistas" estão proibidos de entrar no Irã.
A lei também prevê a obrigação do governo do Irã de auxiliar outros Estados e povos na "libertação" de Jerusalém.