A secretária de imprensa da Casa Branca, Kayleigh McEnany, afirmou que as novas restrições ajudarão a garantir que os estrangeiros não tragam novas infecções para os EUA e que a medida não impactará o fluxo de comércio entre os dois países, informa a agência de notícias Reuters.
Com a disparada da COVID-19 no Brasil, possíveis restrições de voos com os Estados Unidos já haviam sido comentadas por outros oficiais do governo do presidente Donald Trump. "Esperamos que seja temporário, mas, devido à situação no Brasil, adotaremos todas as medidas necessárias para proteger o povo americano", afirmou o consultor de segurança nacional dos Estados Unidos, Robert O'Brien, antes da oficialização da decisão.
O próprio Trump já havia comentado a possibilidade em 19 de maio.
O Brasil tem mais de 22 mil mortes causadas pela pandemia de coronavírus e está atrás apenas dos Estados Unidos na lista de países com mais casos confirmados da enfermidade.
Antes da divulgação da decisão de Trump, o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, afirmou que Washington enviará 1.000 respiradores ao Brasil como parte da "ótima cooperação" entre os países.
Em conversa hoje com representantes da Casa Branca, dentro da ótima cooperação Brasil-EUA no combate ao Covid-19, recebi a notícia de que o Presidente @realDonaldTrump determinou a doação de 1.000 respiradores ao Brasil.
— Ernesto Araújo (@ernestofaraujo) May 24, 2020
Parceria produtiva entre duas grandes democracias.
🇧🇷🇺🇸