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Brasil registra mais 1.382 mortes pela COVID-19 e total de óbitos chega a 37.312

© REUTERS / Amanda PerobelliFuncionários de cemitério usam roupas protetoras durante funeral de homem de 48 anos, vítima da COVID-19, no Cemitério São Luiz, em São Paulo, 4 de junho de 2020
Funcionários de cemitério usam roupas protetoras durante funeral de homem de 48 anos, vítima da COVID-19, no Cemitério São Luiz, em São Paulo, 4 de junho de 2020 - Sputnik Brasil
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O Ministério da Saúde divulgou neste domingo (7) que o Brasil tem agora 37.312 mortos pela COVID-19 e 685.427 casos confirmados da doença.

Nas últimas 24 horas foram registradas 1.382 mortes. No sábado (6), o número total de óbitos era de 35.930. 

O registro de mortes deste domingo (7) é o segundo com maior número de óbitos confirmados pela COVID-19, atrás somente do dia 4 de junho (1.473 mortes).

Já em relação aos casos, nas últimas 24 horas foram confirmadas 12.581 infecções. No sábado (6), o número total era de 672.846. 

Mudanças nos boletins

Após parar de informar o número consolidado de mortos e casos da COVID-19 no país, o governo divulgou os números totais neste domingo (7) em apresentação publicada no site do Ministério da Saúde. 

O relatório indicava apenas a soma de óbitos e casos confirmados da doença no Brasil. Para calcular o registro das últimas 24 horas, é preciso fazer uma conta de subtração com os números consolidados do dia anterior. 

O governo chegou a anunciar no sábado (6) que mudaria a forma como apresentava os boletins da doença, passando a omitir o total de mortos e casos. A decisão gerou fortes críticas entre especialistas, gestores de saúde e políticos. 

Neste domingo (7), o Ministério da Saúde informou que iria criar uma nova plataforma interativa para apresentar os dados sobre a evolução da doença. 

Modelo prevê 5 mil mortes diárias em agosto

"O novo modelo de divulgação de informações sobre a COVID-19 abordará o cenário atual da doença, com análise de casos e mortes por data de ocorrência, de forma regionalizada", diz a nota da pasta, que não deixa claro se a pasta informará os números consolidados ou não. 

Segundo o Instituto de Métrica da Universidade de Washington, modelo usado pela Casa Branca para monitorar a evolução da COVID-19 nos Estados Unidos, o Brasil poderá registrar no início de agosto 5.000 mortes por dia pela doença.

De acordo com o modelo, o país alcançará a sombria marca de 165 mil óbitos pela enfermidade até agosto. Em meados de maio, a projeção do instituto era de que 88 mil pessoas iriam morrer no Brasil até 4 de agosto. 

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