Ao todo, a PF recebeu 23 mandados de busca e apreensão em sete estados brasileiros, entre eles o Pará.
Um dos investigados é o governador Helder Barbalho (PMDB), além de empresários e servidores públicos estaduais.
Buscas estão sendo realizadas nos domicílios dos alvos da investigação, assim como em empresas, secretarias estaduais de Saúde, Fazenda e Casa Civil do estado do Pará, reportou o portal G1.
As investigações estão de acordo com ditos indícios apurados pela Procuradoria-Geral da República de que Helder Barbalho possui relação próxima com um empresário que concretizou a compra de respiradores.
As investigações apontam que, além do contrato dos respiradores, a organização associada ao empresário foi favorecida por uma contratação milionária, cujo pagamento se deu antecipado no valor de R$ 4,2 milhões.
Contudo, grande parte do material sofreu atraso na entrega, ressaltou a mídia.
Comentando as investigações, o governo do Pará declarou que "reafirma seu compromisso de sempre apoiar a Polícia Federal no cumprimento de seu papel em sua esfera de ação" e destacou que o "recurso pago na entrada da compra dos respiradores foi ressarcido aos cofres públicos por ação do governo do Estado".
A PF apontou que os respiradores custaram ao estado um total de R$ 50.400.000,00.
Segundo governador a ser investigado
Em 26 de maio, no contexto da Operação Placebo, o governador do estado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), foi alvo de mandados de busca e apreensão.
A operação investiga supostas fraudes na construção de hospitais de campanha no estado durante a propagação do coronavírus.
No dia seguinte, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que novas operações seriam feitas pela PF nos estados.