O maior mercado atacadista de Xinfad, localizado no distrito de Fengtai, foi temporariamente fechado no sábado (13), após uma vistoria ter detectado uma tábua para salmão infectada por coronavírus. No mesmo dia, as autoridades da cidade informaram que os resultados de um dia de testes revelaram 46 infectados assintomáticos com COVID-19 relacionados com o mercado e, para evitar que a situação ficasse fora de controlo, foi introduzido o regime de estado de sítio na área de Fengtai.
Além disso, serão testados todos os que trabalham no mercado atacadista, moram nas proximidades ou que tenham visitado o local desde 30 de maio. Neste domingo (14), soube-se que na capital foram detectados 36 novos casos da infecção.
"Sobre o que é a segunda onda, este é apenas um conceito condicional, enquanto não houver um conceito quantitativo. Se terá ou não uma segunda onda, vai depender em grande parte das nossas medidas preventivas. Digamos que, no futuro, o número de doentes poderá aumentar durante alguns dias, depois a propagação do vírus será controlada - isso é uma forma fraca de segunda onda, e esta probabilidade é muito elevada. Mas Pequim não se tornará uma segunda Wuhan, quando o vírus se espalhou para outras cidades do país e até tivemos que fechar a cidade", disse Guang aos meios de comunicação locais.
Guan também não recomendou a ingestão de salmão cru, porque, no momento, enquanto a fonte do vírus for desconhecida, é aconselhável comer peixe só após tratamento térmico.
"No momento, não sabemos a origem do vírus, não sabemos se a pessoa infectou o salmão ou se o salmão já estava inicialmente infectado. Até obtermos as respostas exatas para essas perguntas, recomendo não comer salmão cru, devemos esperar pelos resultados dos testes."
O epidemiologista aconselhou os moradores da cidade a cumprir as regras de higiene pessoal, lavar as mãos, usar máscara em locais lotados e não entrar em pânico. Atualmente, em quatro distritos de Pequim, o nível da ameaça epidemiológica foi elevado de "baixo" para "médio".