Luz das estrelas: telescópio captura brilho único de galáxia prevista por Einstein

© AP Photo / NASAFoto provida pela NASA demonstra galáxia espiral barrada (imagem referencial)
Foto provida pela NASA demonstra galáxia espiral barrada (imagem referencial) - Sputnik Brasil
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Albert Einstein foi o primeiro a estruturar as condições para lentes gravitacionais, o que ocorre no caminho entre a Terra e uma fonte de luz distante que passa por uma considerável distribuição de matéria.

O telescópio Hubble da NASA e da Agência Espacial Europeia (ESA) capturou em detalhes uma galáxia starburst que formalmente é conhecida como PLCK G045.1+61.1. Na imagem é possível observar diversos pontos avermelhados se aglomerando em direção a seu centro, assim como passando pela lente gravitacional formada por um aglomerado de galáxias vizinhas, que podem ser vistas na imagem.

Este evento ocorre quando uma enorme massa de matéria, como um aglomerado de galáxias, se encontra entre a Terra e uma fonte distante de luz.

Conforme o espaço é dobrado por enormes objetos, a luz de um objeto distante se curva enquanto viaja em nossa direção, em um efeito que foi primeiramente previsto pela teoria da relatividade geral de Einstein.

Limite astrobiológico de Copérnico: resolvendo enigmas em casa

Nossa galáxia esconde muitos mistérios, apesar de serem amplamente estudados. Atualmente, um novo método de identificação da possibilidade de haver vida em galáxias distantes poderia alimentar as esperanças de que vida fora da Terra seja encontrada, conforme um estudo publicado na Astrophysical Journal.

© NASA . SOFIA/JPL-Caltech/ESA/HerschelImagem multifacetada infravermelha do centro da nossa galáxia Via Láctea
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Imagem multifacetada infravermelha do centro da nossa galáxia Via Láctea

O método apresentou conclusões inspiradoras, afirmando que deveriam existir ao menos 36 civilizações avançadas, que poderiam, em teoria, transmitir sinais de comunicação pela Via Láctea, com seu número podendo crescer potencialmente, comentou Christopher Conselice, astrofísico da Universidade de Nottingham (Reino Unido).

Estas estimativas da evolução na "escala cósmica" têm sido referidas como o "Limite Astrobiológico de Copérnico", uma grande escala de diversos cálculos baseados no critério definido pela equipe de pesquisa.

Conforme considerações dos pesquisadores, a vida inteligente pode levar aproximadamente cinco bilhões de anos para surgir e se desenvolver em outros planetas, conforme ocorreu na Terra.

"Buscas por civilizações inteligentes extraterrestres não revelam somente como a vida em si se forma, mas também dão pistas sobre quanto tempo nossa civilização irá durar", afirma Conselice, salientando que caso vida inteligente seja encontrada, então poderíamos considerar que nossa civilização poderia existir por "muito mais do que algumas centenas de anos".

A falta de sinais de vida civilizada poderia, ao contrário, ser um sinal negativo, demonstrando que a vida terráquea não terá uma longa duração.

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