No último domingo (28), dirigindo-se a partir do mar da China Oriental, dois bombardeiros chineses H-6K passaram pelo estreito de Miyako em aproximação da ilha de Taiwan. Em seguida, as aeronaves chinesas regressaram à base usando a mesma rota, de acordo com comunicado de imprensa do Estado-Maior do Ministério da Defesa do Japão.
Em resposta, a Força Aérea de Autodefesa do Japão lançou caças para monitorar os bombardeiros.
【HP更新情報】
— 防衛省統合幕僚監部 (@jointstaffpa) June 28, 2020
中国機の東シナ海及び太平洋における飛行についてhttps://t.co/6u8P9xapg5 pic.twitter.com/YeqTH6YHoz
Ao voar pelo espaço aéreo a leste de Taiwan, o Exército de Libertação Popular da China demonstrou que pode atacar alvos não só no oeste da ilha.
A partir do leste, aviões de guerra chineses também podem realizar missões de restrição de acesso, mantendo longe uma intervenção externa, afirmou ao jornal Global Times um especialista militar da China sob condição de anonimato.
Song Zhongping, especialista militar e comentarista de TV, afirmou que a realização de operações militares chinesas nas zonas a leste e sudoeste de Taiwan indica que as forças chinesas estão treinando para conter potenciais reforços dos EUA e do Japão vindo de Guam e das ilhas Ryukyu.
Somente em junho, aeronaves militares chinesas conduziram pelo menos oito missões no espaço aéreo do sudoeste de Taiwan.