Daniel Lewis Lee foi executado por uma injeção letal, informou a Agência Federal das Prisões em comunicado.
O prisoneiro foi morto após um recurso de sua família ter sido negado pela Suprema Corte dos EUA, o que abriu caminho para a execução.
Antes de ser morto, Lee reiterou que ele era um homem inocente, dizendo: "Eu não fiz isso... cometi muitos erros na minha vida, mas não sou um assassino", de acordo com relato da agência de notícias Associated Press.
A Agência Federal das Prisões ressaltou que Lee foi considerado culpado de matar uma menina de 8 anos, Sarah Elizabeth Powell, e seus pais, William Frederick Mueller e Nancy Ann Mueller, em janeiro de 1996.
Os assassinatos foram parte de seu esforço para obter fundos para uma organização supremacista branca, de acordo com as autoridades dos Estados Unidos.
O Tribunal Distrital dos EUA para o Distrito de Columbia atrasou na segunda-feira (13) a execução para dar tempo a impugnações legais ao procedimento do governo federal. Todavia, a Suprema Corte anulou a decisão do tribunal distrital, permitindo que a execução prosseguisse.
A execução foi a primeira a ser realizada pelo governo federal desde 2003, embora vários estados individuais tenham aplicado penas de morte no período. Mais duas execuções federais estão agendadas para esta semana.
A administração do presidente Donald Trump ordenou a retomada da pena de morte para prisioneiros federais em 2019. A medida desencadeou críticas tanto dentro do país quanto no exterior.