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'Demos azar com essa pandemia', diz Bolsonaro

© AP Photo / Andre BorgesPresidente Jair Bolsonaro carrega uma criança em suas costas em ato a favor do seu governo em Brasília
Presidente Jair Bolsonaro carrega uma criança em suas costas em ato a favor do seu governo em Brasília - Sputnik Brasil
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Em declarações para apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada, o presidente Jair Bolsonaro elogiou sua equipe de ministros e afirmou que seu governo deu "azar com essa pandemia".

"Demos azar com essa pandemia, mas vamos sair dessa. Temos uma excelente equipe de ministros, a começar com o da Saúde. Está dando certo. Aos poucos nós vamos construindo o futuro do Brasil", disse Bolsonaro, segundo publicado pelo jornal O Globo.

O presidente afirmou ainda que, "no momento", vive um "bom relacionamento" com o Congresso. Ele também criticou a lei das fake news, que foi aprovada pelo Senado e está em discussão na Câmara, afirmando que a "mídia livre" o ajudou a se eleger.

"Essa mídia livre foi que elegeu o presidente e com toda certeza no futuro vai melhorar e ampliar os quadros para que a gente possa realmente materializar aquele sonho de todo brasileiro que é de mudar o seu país para melhor. No momento estou com um bom relacionamento com o Parlamento. Mas a renovação é natural, até para o cargo de presidente, se for o caso", disse.

'Voto de vocês vai valer até 2022'

Apesar de falar em renovação, ele se mostrou confiante de que ganhará as eleições para presidente daqui a dois anos. Ao se dirigir aos apoiadores, Bolsonaro disse que o voto de seus eleitores "vai valer" até 2022 e que seria "difícil" ser derrotado nas urnas. 

"A gente acredita em vocês, vocês estão aqui do coração, fazem movimentos democráticos para exatamente mostrar que o voto de vocês em 2018 vai valer até 2022. Trocar, troque nas urnas. Vai ser difícil para eles", disse. 

O presidente comentou ainda sobre o registro do Aliança pelo Brasil, partido que pretende criar, mas que está enfrentando dificuldades para regularizar sua situação junto à Justiça eleitoral. Ele admitiu que, caso a legenda não obtenha o registro a tempo, poderá concorrer por outra sigla. 

Inicialmente, o objetivo era de que o Aliança pelo Brasil estivesse pronto para disputar as eleições municipais deste ano. 

"Estamos preparando para 22. Tudo tranquilo, vai sair o partido. Lógico que sempre tem uma alternativa caso dê errado, mas vai ser bem diferente de 2018. Pode acreditar na democracia, que nós vamos mudar o Brasil com as armas da democracia", disse. 
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