Diante da presença de mais de duas centenas de embarcações de pesca de vários países nas proximidades da Zona Econômica Exclusiva (ZEE) das ilhas Galápagos, o Equador empreendeu ações a nível internacional para proteger o meio ambiente da região, bem como seus interesses nacionais no Pacífico.
Assim, o chanceler do país latino-americano, Luis Gallegos, anunciou nesta segunda-feira (27) uma reunião com seus homólogos dos países ribeirinhos do Pacífico para expor a questão da pesca intensiva próximo das ilhas Galápagos e traçar "as futuras projeções de uma estratégia comum" para "defender a conservação e sustentabilidade dos recursos naturais".
De acordo com o ministro, o governo expressou suas preocupações por via diplomática a Pequim, já que a maioria das embarcações na zona mencionada pertence a este país asiático. Porém, ao mesmo tempo, adicionou que há pescadores da Libéria e do Panamá.
#ProtegemosGalápagos | #OswaldoJarrín, ministro de @DefensaEc, aseguró que no ha ingresado ningún buque a la Zona Económica Exclusiva del Ecuador.#SOSGalápagos #JuntosEcuador🇪🇨 pic.twitter.com/mPFZINRw0U
— Comunicación Ecuador (@ComunicacionEc) July 28, 2020
Protegemos Galápagos, Oswaldo Jarrín, ministro da Defesa do Equador, assegurou que nenhum navio ingressou na Zona Econômica Exclusiva do Equador.
Por sua vez, o ministro da Defesa do Equador, Oswaldo Jarrín, indicou que os navios estrangeiros estão em um corredor que são águas internacionais e "jamais os navios entraram, nem podem entrar, pois conhecem a delimitação da ZEE" e existe um constante monitoramento da zona através de drones da Marinha equatoriana e do sistema de identificação automática dos navios.
"Enquanto estão em águas internacionais, estamos em alerta, em vigilância, em patrulhamento para evitar que ocorra um incidente como o que aconteceu em 2017 e, se isso acontecer, serão capturados", declarou em referência ao navio chinês Fu Yuan Yu Leng 999, capturado nas águas da Reserva Marinha de Galápagos, com 300 toneladas de fauna marinha, sendo na maioria tubarões.
O presidente do Equador, Lenín Moreno, anunciou em sua conta do Twitter que formou "uma equipe público-privada responsável por projetar uma estratégia de proteção de Galápagos e de respeito por seus recursos marítimos" e assegurou que seu governo vai trabalhar "em uma postura regional para defender e proteger a ZEE em torno da Reserva Marinha de Galápagos, uma das áreas mais ricas de pesca e um viveiro para o planeta inteiro".
Vamos a trabajar en una postura regional para defender y proteger la Zona Económica Exclusiva alrededor de la Reserva Marina de Galápagos, una de las áreas más ricas de pesca y un semillero de vida para el planeta entero. #SOSGalápagos pic.twitter.com/GzHWBZrT57
— Lenín Moreno (@Lenin) July 25, 2020
Vamos trabalhar em uma postura regional para defender e proteger a Zona Econômica Exclusiva em torno da Reserva Marinha de Galápagos, uma das áreas mais ricas de pesca e um viveiro para o planeta inteiro.
A presença de aproximadamente 260 embarcações, entre pesqueiros, navios de abastecimento e de armazenamento, fora do limite da ZEE, foi detectada pela Marinha do Equador no dia 16 de junho. Os barcos continuam na área até o presente momento.