Mais cedo, a mesma medida foi defendida pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, durante a sessão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
"Acho que presidente Toffoli está correto. Essa matéria está amadurecida e está muito perto de chegar em um ponto. As carreiras de Estado não podem ser usadas como trampolim pessoal. Essa transição entre a carreira de estado e as eleições precisa ter um prazo", afirmou Maia, citado pela Agência Brasil, durante uma coletiva de imprensa na Câmara.
Para Maia, o prazo de oito anos, defendido por Toffoli, é longo e equivale a duas legislaturas. Segundo o presidente da Câmara, a proposta já estava sendo discutida pela casa, mas sua análise foi adiada em função da pandemia.
"O presidente Toffoli conhece o Judiciário e propôs oito anos. É um prazo alto para que uma decisão judicial não influencie o processo eleitoral, mas não discuto o prazo. O Parlamento deve ouvir e decidir se oito, seis ou quatro anos", disse Maia.
Em sua avaliação, o projeto de lei deve ser analisado ainda neste ano e pode estar em vigor para as eleições federais de 2022.