Os dados foram publicados nesta terça-feira (4) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Essa é a segunda alta consecutiva do indicador, que já havia registrado expansão de 8,2% em maio. Foi também a maior taxa de crescimento desde junho de 2018 (12,5%).
Mesmo com o crescimento, a indústria brasileira ainda não conseguiu recuperar totalmente as perdas sofridas em março e abril, causadas pela pandemia da COVID-19, quando o setor caiu 26,6%.
Apesar da alta de maio para junho, a produção apresentou queda de 9% na comparação com junho de 2019. Houve ainda recuos de 10,9% no acumulado do ano e de 5,6% no acumulado de 12 meses.
"O avanço de 8,9% da atividade industrial de maio para junho de 2020 teve crescimento generalizado, alcançando todas as grandes categorias econômicas e a maior parte [24] dos 26 ramos pesquisados. Entre as atividades, a influência positiva mais relevante foi de veículos automotores, reboques e carrocerias, que avançou 70,0%, impulsionada pelo retorno à produção de unidades paralisadas por causa da pandemia da COVID-19", escreveu o IBGE.
Entre as quatro grandes categorias econômicas da indústria, a maior alta foi observada nos bens de consumo duráveis (82,2%).