"A disseminação nos Estados Unidos de aplicativos móveis desenvolvidos e pertencentes a empresas da República Popular da China (China) continua a ameaçar a segurança nacional, a política externa e a economia dos Estados Unidos. Neste momento, ações devem ser tomadas para lidar com a ameaça representada por um aplicativo móvel em particular, o TikTok", afirma o documento assinado por Trump.
O decreto afirma que a proibição entrará em vigor em 45 dias e que, assim como o TikTok, "o WeChat captura automaticamente uma vasta gama de informações de seus usuários. Esta coleta de dados ameaça permitir o acesso do Partido Comunista Chinês aos americanos", diz o decreto executivo.
O presidente dos Estados Unidos já afirmou que pode banir o TikTok se uma empresa estadunidense não comprá-lo até 15 de setembro. Trump também pontuou que "uma porção muito substancial desse preço [de venda] deve se destinar ao Tesouro dos Estados Unidos."
A China, por sua vez, rechaçou as falas de Trump por meio de seu porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Wang Wenbin.
"Se seguirmos esta lógica errônea dos EUA, qualquer país pode, sob pretexto de proteger a segurança nacional, tomar medidas semelhantes contra qualquer empresa americana. Os Estados Unidos não devem abrir a caixa de Pandora, ou eles mesmos vão colher frutos amargos", afirmou o porta-voz chinês na terça-feira (4).