A teoria da relatividade foi publicada pelo físico alemão Albert Einstein há mais de um século, com intuito de aprimorar a lei da gravitação universal do físico britânico Isaac Newton. Uma das implicações astrofísicas da teoria de Einstein é a existência de buracos negros – fenômenos cósmicos em que o espaço e tempo são distorcidos de forma que nem a luz pode escapar.
Agora, cientistas avaliam a possibilidade de criar artificialmente um branco negro em um acelerador de partículas, o que poderia refutar fundamentos estabelecidos por Einstein.
Conforme cita o tabloide Express, no canal de YouTube SciShow, dedicado a ciências, o apresentador Hank Green descreve de onde surgiu essa ideia. "A teoria nos diz que a matéria dobra o tecido do espaço-tempo, e quanto mais matéria há em uma região do espaço, mais ela distorce seus arredores e atrai objetos próximos."
"Enquanto eles [buracos negros] se formam comumente quando enormes estrelas colapsam, eles podem, tecnicamente, formar-se em qualquer momento em que houver matéria o bastante em uma pequena área, então, é possível obter alguns bem pequenos", continua Green.
O apresentador se refere ao Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês), localizado na Suíça, onde diversos experimentos físicos são realizados. Teoricamente, segundo o apresentador, partículas em movimento extremamente rápido e perto umas das outras em um mesmo local podem agir como uma grande quantidade de massa e ser o suficiente para formar buracos negros.
"Já sabíamos que a teoria [de Einstein] apresentava problemas – é muito boa em fazer muitas previsões, mas tecnicamente também prevê que deveria ser possível que lugares tenham densidade infinita e sabemos que não é o caso", afirmou o apresentador.
Green considera que atualmente a teoria da relatividade é parcialmente verdadeira, mas existe uma teoria mais correta ainda desconhecida.