Dessa forma, o governo de Donald Trump pretende blindar a entidade da influência chinesa no futuro. Para isso, Washington já enviou a Brasília seu projeto com os princípios sobre como reorganizar as estruturas da agência, segundo o portal Brasil247.
A ação, por sua vez, irritou profundamente os europeus, pelo fato de os EUA estarem adotando uma postura dúplice. De um lado anunciam sua saída da organização e o fim do repasse de recursos e, ao mesmo tempo, tentam comandar uma reforma.
França e Alemanha mostraram discordâncias com a agenda de reforma e os princípios da nova entidade multilateral de saúde, propostos pelos EUA, que Washington pretende aprovar no G7, grupo que é presidido por Trump.
Com isso, o próximo passo seria levar a questão ao G20, onde precisariam dos aliados para obter a aprovação. É aqui que o Brasil pode ser usado, já que seria fundamental para esses planos, sendo a principal esperança dos EUA em contar com mais de 190 países a fim de atingir seu objetivo de reformar a OMS.