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Após cair para abaixo de 1, taxa de transmissão da COVID-19 volta a subir no Brasil

© REUTERS / Amanda PerobelliProtesto em São Paulo contra a política do governo no combate ao coronavírus
Protesto em São Paulo contra a política do governo no combate ao coronavírus - Sputnik Brasil
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A taxa de contágio do coronavírus, após desacelerar e ficar abaixo de um pela primeira vez desde abril, voltou a subir para esse patamar, segundo cálculos da Imperial College. 

Em 18 de agosto, a instituição divulgou que o índice de transmissão tinha caído para 0,98, ou seja, cada 100 pessoas contaminadas pelo vírus transmitem a doença para outras 98, que por sua vez passam o vírus para 96, depois 94, e assim sucessivamente. Uma taxa abaixo de um é considerada nível de controle, pois significa que a doença está desacelerando. 

No entanto, a taxa de contágio subiu para um na semana que começou no domingo (23), de acordo com a Imperial College, referência no acompanhamento de epidemias. Ou seja, cada indivíduo infectado contamina outra pessoa, mantendo a enfermidade constante. 

O movimento de queda para níveis de controle seguido por uma subida já tinha ocorrido em outros países da América do Sul, como Equador, Bolívia e Chile. 

Opas critica reabertura

Segundo a Imperial College, a única nação da região com taxa de transmissão abaixo de um atualmente é o Peru, que registrou 0,98. E os únicos países que não apresentam transmissão comunitária, apenas focos isolados, são Uruguai e Guiana. 

Na terça-feira (25), a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) disse que os jovens estão impulsionando a disseminação do novo coronavírus nas Américas e criticou governos que estão reabrindo suas economias sem controle do novo coronavírus. 

Brasil registra 116.580 mortes

O Imperial College calcula a taxa de transmissão com base no número de mortes reportadas, porque o dado é menos sujeito a subnotificações que o de casos registrados. 

Segundo dados do Ministério da Saúde, o Brasil registra 116.580 mortes e 3.669.995 casos da COVID-19.

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