Conforme publicou o Departamento de Justiça dos Estados Unidos, o esquema rendia milhões de dólares em lucros para os envolvidos.
"Os réus neste caso supostamente conspiraram para vender petróleo iraniano a uma refinaria chinesa a fim de enriquecer às custas do regime de sanções dos EUA contra o Irã", disse o procurador-geral adjunto para Segurança Nacional, John Demers, nesta quarta-feira (26).
Os réus Nicholas Hovan, de 34 anos, de Nova York; e os residentes do Texas, Zhenyu Wang, também conhecido como "Bill Wang", de 39 anos, Robert Thwaites, de 30 anos e Daniel Ray Lane, de 39 anos, criaram um esquema para usar empresas de fachada, subornos e documentos contratuais falsos para ocultar as atividades ilícitas, disse Demers.
A acusação alega que, entre maio de 2019 e fevereiro de 2020, os réus conspiraram para comprar petróleo do Irã, em violação às sanções dos EUA. Para lavar o dinheiro obtido com a venda foram usadas entidades de fachada e contas financeiras offshore. Os acusados planejaram dois embarques de petróleo por mês com um lucro esperado de US$ 28 milhões (cerca de R$ 157 milhões) mensais, disse o comunicado.