O aliado político de Aoun, e chefe do Hezbollah, Hassan Nasrallah, também disse em discurso anterior que está aberto à proposta de Emmanuel Macron de um novo pacto político no Líbano.
Enquanto isso, os influentes políticos sunitas do país concordaram em um nome para propor como primeiro ministro, um movimento que os manifestantes locais rejeitaram imediatamente como uma mudança insuficiente, informa a agência notícias AFP.
Menos de quatro semanas depois de visitar Beirute após uma explosão no porto da capital matar mais de 180 pessoas e traumatizar a nação, Macron deve voltar na segunda-feira (31) para pressionar por mudanças.
"A juventude do Líbano está pedindo mudanças," disse Aoun, de 85 anos, em um discurso que foi intercalado com imagens dos protestos antigovernamentais do ano passado. "Sim, há uma necessidade de desenvolver, modificar, mudar o sistema. Chame como quiser, mas o Líbano definitivamente precisa administrar seus negócios de uma nova maneira", acrescentou.
Aoun ofereceu poucos detalhes, mas pediu "a proclamação do Líbano como um Estado secular" e um diálogo que pode levar a emendas constitucionais.