A líder técnica da entidade afirmou que é crucial a realização de pesquisas para a questão de reinfecção pela COVID-19 ser mais bem compreendida.
"O que é realmente importante é observarmos a resposta imune desses indivíduos em particular. Eles tiveram uma resposta imune desde a primeira infecção? E, no momento da segunda infecção, como eram esses anticorpos? Eles diminuíram? Se esse for o caso, por quê? Esses pacientes eram imunologicamente comprometidos?", questionou a especialista da OMS.
A epidemiologista disse ainda que era muito cedo para fazer um comunicado generalizado sobre o assunto.
"Temos alguns exemplos de que as pessoas podem ser reinfectadas, mas não parece comum", afirmou.
Casos de reinfecção confirmados
Durante o mês de agosto, alguns casos de reinfecção foram registrados em Hong Kong, Estados Unidos, Europa e Equador.
No Brasil, casos de reinfecção estão em investigação, mas até agora nenhum foi confirmado. Em algumas situações, é preciso identificar se é mesmo uma nova cepa do vírus ou se é a primeira infecção mal curada.
A OMS confirmou até o momento aproximadamente 25,6 milhões de casos da COVID-19 no mundo, com mais de 850.000 mortes.