De acordo com o Centro Integrado Multiagências de Coordenação Operacional (Ciman-MT), na Reserva Particular do Patrimônio Natural Sesc Pantanal (RPPN) – região de Barão de Melgaço, o incêndio foi provocado com o propósito de queimar a vegetação desmatada "para criação de área de pasto para gado", informou Agência Brasil.
Em nota, o governo do estado revelou que o incêndio em uma das localidades, Fazenda São José, começou em consequência da "queima de raízes para o uso de fumaça a fim de retirar os favos de mel".
A perícia diagnosticou também causas acidentais. Na Fazenda Espírito Santo, a máquina agrícola que fazia limpeza de área e juntava o material colhido para fazer feno "pegou fogo e começou o incêndio na região".
Na Rodovia Transpantaneira, a causa do incêndio florestal foi um veículo que pegou fogo. Na Rodovia Helder Cândia, um cabo de alta tensão se rompeu e as faíscas provocaram o incêndio.
"A Secretaria estadual do Meio Ambiente tem tecnologias suficientes para identificar minuto a minuto o que acontece no estado de Mato Grosso. Uma região de incêndios dessa nós recuperamos as imagens do Sistema Planet, e nós vamos ter imagens que podem demonstrar quando o fogo começou, aonde ele começou, em que ponto começou", disse o governador do estado, Mauro Mendes, após realizar uma vistoria aérea dos incêndios no dia 18 de agosto.
Cerca de 1,7 milhão de hectares foram destruídos, no Mato Grosso, por causa de incêndios florestais. Além da ação humana, a vegetação seca e o calor potencializam o surgimento de focos de incêndio no estado.