O chefe da entidade militar observou que a intensidade dos voos da OTAN perto das fronteiras russas tem aumentado significativamente.
"O que preocupa mais é outra coisa: se anteriormente [...] se tratava principalmente da aviação de reconhecimento, agora começaram voos regulares e exercícios simulando ataques de mísseis", disse Shoigu.
O ministro especificou ainda que os referidos voos da OTAN são realizados por um grande número de aeronaves.
Como exemplo, Shoigu indicou a primeira aproximação em muito tempo das fronteiras russas de bombardeiros estratégicos B-52 dos EUA.
"Nós entendemos essas atividades, sabemos com o que estão relacionadas", sublinhou.
Conforme disse, todos já se tinham conformado com a ideia de que, em um mundo unipolar, há um único "dono", mas, de repente, aparece outro polo. O "dono" não gosta muito disso.
A Rússia não tem outra escolha – ela tem que ser forte, e agora tudo está sendo feito para que nada ameace o país, concluiu o ministro da Defesa.
Nesta semana, dois bombardeiros estratégicos americanos Boeing B-52H Stratofortress, capazes de carregar lançar armas atômicas, sobrevoaram uma área a apenas 25 km da península russa da Crimeia.