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Após retomada de ensaios de vacina de Oxford, Brasil aguarda comunicado oficial para voltar testes

© Folhapress / Miguel Noronha/Futura PressDiversos laboratórios e institutos de pesquisa estão desenvolvendo vacinas para a COVID-19
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Após anúncio de retomada de testes da vacina produzida pela farmacêutica AstraZeneca e a Universidade de Oxford, Anvisa informou que aguarda comunicado oficial para voltar com ensaios no Brasil. 

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária foi comunicada pela universidade britânica sobre a retomada, mas precisa receber um informe oficial da autoridade sanitária do Reino Unido.

A gigante farmacêutica AstraZeneca informou neste sábado (12) que os testes da vacina contra o coronavírus do laboratório e da Universidade de Oxford foram retomados no Reino Unido após confirmação, pela Autoridade Reguladora da Saúde e dos Medicamentos (MHRA, na sigla em inglês), que o procedimento era seguro. 

Os ensaios tinham sido interrompidos após um voluntário britânico ter adoecido. A Anvisa explicou que ainda aguarda documentação para a volta dos testes no Brasil. 

"A Agência Nacional de Vigilância Sanitária foi informada pela Universidade de Oxford sobre a autorização para a retomada dos testes no âmbito do estudo clínico com a vacina para covid-19", disse a agência. 

"Mas até o momento, a agência não foi comunicada oficialmente pela Autoridade Sanitária do Reino Unido (MHRA), responsável por esta autorização", acrescentou, segundo o portal UOL. 

'Comprometida com a celeridade'

Segundo a Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), que coordena a realização dos testes no Brasil, cerca de 5.000 voluntários já foram vacinados no país sem reações graves. 

A expectativa é de que os ensaios clínicos sejam retomados nos próximos dias no Brasil. A suspensão dos testes é um procedimento padrão que acontece sempre que surge uma doença não explicada em um dos participantes.

"A Anvisa reitera que está comprometida com a celeridade na análise de todos os dados. Ao mesmo tempo, trabalha para garantir a segurança dos participantes do estudo clínico no Brasil", afirmou a nota do órgão. 

O Ministério da Saúde, por sua vez, disse que aguarda a liberação da Anvisa e do Comitê Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) para que "os estudos prossigam também com os voluntários brasileiros".

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