Rússia condena política dos EUA de criar alianças contra a China, diz Lavrov

© Sputnik / Vitaly BelousovMinistro das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, durante conferência de imprensa sobre os resultados da Conferência de Segurança de Munique, no dia 17 de fevereiro de 2020
Ministro das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, durante conferência de imprensa sobre os resultados da Conferência de Segurança de Munique, no dia 17 de fevereiro de 2020 - Sputnik Brasil
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A Rússia não apoia a política dos Estados Unidos de criar alianças contra países terceiros, incluindo a China, disse o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, neste domingo (13).

O chanceler russo comentou sobre o assunto durante uma entrevista à televisão russa. Quando questionado sobre como Moscou vê os apelos de Washington a outros estados para se juntarem a uma aliança internacional contra a China, Lavrov disse que "tal política é estranha" para a Rússia.

"Nem a Rússia, nem a China, nem nossos aliados jamais convidam outros para serem aliados contra alguém. A própria atitude de incitar alguém contra aqueles de quem você não gosta contém a resposta de como nos sentimos sobre isso", disse Lavrov entrevista publicada pela emissora russa Rossiya 1.

O principal diplomata russo acrescentou ainda que a Rússia segue uma diplomacia internacional diferente, que se baseia em boas relações e sem pré-condições. Rússia e China mantêm uma parceria estratégica em diversos setores.

© AP Photo / Evan VucciO presidente dos EUA, Donald Trump, e o vice-premiê da China, Liu He, durante cerimônia de assinatura do acordo comercial entre os dois países na Casa Branca (foto de arquivo)
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O presidente dos EUA, Donald Trump, e o vice-premiê da China, Liu He, durante cerimônia de assinatura do acordo comercial entre os dois países na Casa Branca (foto de arquivo)

Os EUA e a China tem passado por uma deterioração acelerada de suas relações bilaterais desde a chegada do presidente norte-americano, Donald Trump, à Casa Branca. Trump tem se esforçado em apontar a China como uma ameaça externa, e tornou-se pivô de uma guerra comercial contra o país asiático a partir de 2018.

Desde o início da pandemia da COVID-19, cujos primeiros casos foram registrados na China, e com a aproximação das eleições presidenciais nos EUA, o governo Trump elevou o tom contra os chineses. Em meio aos temores de uma nova Guerra Fria entre as duas potências, Trump vem culpando Pequim pela disseminação do novo coronavírus, e intensificando esforços internacionais para barrar a China, como no caso da disseminação da tecnologia 5G.

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