Em um combate contra um inimigo como o Iraque "seria provavelmente bom" demorar dezenas de minutos entre identificar um alvo e atacá-lo, mas em um eventual confronto com a Rússia ou a China "não seriam dezenas de minutos", disse o militar durante uma transmissão on-line do think tank Centro para uma Nova Segurança Americana (CNAS, na sigla em inglês).
Neste aspecto, Murray revelou que no âmbito das manobras militares do Projeto Convergência, que estão em curso no Arizona, será testada uma "cadeia de destruição" que combina recursos militares e não militares.
Esta cadeia inclui a obtenção de dados de orientação de satélites, drones e outros sensores, a transferência destes dados para um centro de processamento, onde serão analisados por um programa que selecionará a arma mais adequada para destruir o alvo, e o envio do comando para atacar a um obuseiro autopropulsado, um drone Grey Eagle ou uma plataforma terrestre.
Atualmente, o Exército dos EUA tem "algum sucesso em fazê-lo [completar todo o processo] em menos de 20 segundos", destacou Murray, aponta o portal Breaking Defense.
O Projeto Convergência é uma "campanha de aprendizagem" que dura semanas e integra as armas e as capacidades com as quais se visa combater, nos anos 2030 e mais além, em um ambiente de rede integrado: ar, terra, mar, espaço e ambiente digital, disse o general.