A informação foi divulgada pelo advogado de Moro, Rodrigo Sánchez Rios, citado pelo portal G1.
"A oitiva é motivada em razão de ele ter ocupado, à época dos fatos, a titularidade do Ministério da Justiça e Segurança Pública", diz a nota.
O inquérito no STF, relatado pelo ministro Alexandre de Moraes, corre em segredo de Justiça.
Rios disse que o ex-ministro será ouvido como testemunha e o depoimento deve ocorrer no dia dois de outubro na superintendência da Polícia Federal, em Curitiba.
O inquérito foi aberto após um pedido de investigação ser apresentado pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, após protestos defenderem o fechamento do Congresso Nacional e do STF, reivindicações consideradas antidemocráticas e inconstitucionais.
Também foram intimados a depor no inquérito como testemunhas o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filhos do presidente Jair Bolsonaro.
Carlos Bolsonaro negou que tenha participado da organização dessas manifestações. Eduardo Bolsonaro ainda não prestou seu depoimento.