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TST concede reajuste de 2,6% para trabalhadores dos Correios e determina fim da greve

© Folhapress / Fotoarena / Henry MilleoServidores dos Correios entraram em greve por tempo indeterminado nesta quarta-feira (11 de setembro de 2019). Os servidores reivindicam um reajuste que cubra a inflação do período, que é de 3,25 por cento e contra o corte de direitos.
Servidores dos Correios entraram em greve por tempo indeterminado nesta quarta-feira (11 de setembro de 2019). Os servidores reivindicam um reajuste que cubra a inflação do período, que é de 3,25 por cento e contra o corte de direitos.  - Sputnik Brasil
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Nesta segunda-feira (21), o Tribunal Superior do Trabalho (TST) aprovou reajuste salarial de 2,6% para trabalhadores dos Correios. A greve será encerrada e as atividades devem retornar a partir da terça-feira (22).

Conforme publicou o portal G1, o TST julgou nesta segunda-feira (21) que a paralisação não foi abusiva e com isso metade do período da greve não será descontado dos salários dos grevistas. A outra metade, porém, será compensada.

Em caso de não retorno dos funcionários dos Correios às atividades, uma multa de R$ 100 mil por dia será aplicada sobre a categoria. A greve dos Correios teve início no dia 17 de agosto em todo o país, reivindicando aumento salarial e melhores condições trabalhistas. Mais cedo nesta segunda-feira (21), a categoria realizou um protesto em Brasília para pressionar o ministro das Comunicações, Fábio Faria, e também o presidente da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), o general Floriano Peixoto.

No julgamento no TST, havia a possibilidade de aplicação de desconto integral das horas não trabalhadas, o que foi rechaçado pela relatora do caso no tribunal, a ministra Kátia Arruda.

© Folhapress / Magá Jr/OfotográficoFuncionários dos correios fazem manifestação no centro do Rio de Janeiro. No dia do julgamento no TST, caravanas com trabalhadores vão para Brasília para pressionar tribunal
TST concede reajuste de 2,6% para trabalhadores dos Correios e determina fim da greve - Sputnik Brasil
Funcionários dos correios fazem manifestação no centro do Rio de Janeiro. No dia do julgamento no TST, caravanas com trabalhadores vão para Brasília para pressionar tribunal

Segundo a magistrada, a greve foi a única opção dos trabalhadores dos Correios diante do fato da perda de "praticamente todos os direitos" dos empregados. Segundo disse Arruda, conforme citada pelo G1, foi a primeira vez que um caso como esse, de perda ampla de direitos, foi julgado.

Os grevistas afirmam que a paralisação foi deflagrada após a suspensão de acordo coletivo com a empresa, previsto para ter início em 2021. O STF, em agosto, acatou o pedido de suspensão de 70 das 79 cláusulas do acordo. A empresa alegava que não teria como manter o acerto, pois ele não condizia "com a realidade atual do mercado".

© Folhapress / Renato Lopes/UaifotoManifestação de funcionários dos Correios, que protestam por melhores condições de trabalho e salários, próximos a esplanada do Theatro Pedro II, em Ribeirão Preto, interior de São Paulo
TST concede reajuste de 2,6% para trabalhadores dos Correios e determina fim da greve - Sputnik Brasil
Manifestação de funcionários dos Correios, que protestam por melhores condições de trabalho e salários, próximos a esplanada do Theatro Pedro II, em Ribeirão Preto, interior de São Paulo

Para a ministra Kátia Arruda, o argumento dos Correios não se sustenta, uma vez que houve lucro no primeiro semestre e aumento da demanda de entregas durante a pandemia da COVID-19. O TST manteve as nove cláusulas do acordo oferecido pela empresa nas negociações, além de outras 20 cláusulas sociais – sem custos para a empresa. As outras 50 foram canceladas.

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