Arreaza: governo chileno não tem moral para falar sobre direitos humanos

© Sputnik / Yevgeny Odinokov / Acessar o banco de imagensEncontro entre chanceleres da Rússia e Venezuela, Sergei Lavrov e Jorge Arreaza
Encontro entre chanceleres da Rússia e Venezuela, Sergei Lavrov e Jorge Arreaza - Sputnik Brasil
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O chanceler venezuelano respondeu às afirmações do homólogo chileno, Andrés Allamand, que expressou seu apoio ao relatório da ONU sobre direitos humanos na Venezuela.

O governo chileno não tem "autoridade moral" para falar sobre direitos humanos em outro país, disse o ministro venezuelano das Relações Exteriores, Jorge Arreaza, em resposta a acusações de seu homólogo chileno, Andrés Allamand.

Com todo o respeito, chanceler Allamand. Seu governo não tem faculdade, nem autoridade moral para falar de direitos humanos em qualquer outro país. Muito menos você, por causa de suas origens políticas. Na Venezuela existe uma Constituição, um sistema eleitoral invejável e vamos à 25ª eleição em 20 anos.

As declarações do ministro venezuelano vêm depois que o ministro das Relações Exteriores do Chile expressou seu apoio ao documento do Escritório da Alta Comissária das Nações Unidas (ONU), Michelle Bachelet, sobre a Venezuela.

Na sexta-feira (25), Bachelet apresentou uma nova atualização do relatório sobre direitos humanos no país caribenho, onde as forças de segurança do Estado foram acusadas de matar 2.000 pessoas entre janeiro e agosto deste ano.

Allamand também disse que as eleições parlamentares venezuelanas não têm "condições de legitimidade".

Em 6 de dezembro, a Venezuela planeja realizar eleições para eleger 277 deputados.

O setor de oposição, representado pelo congressista Juan Guaidó, se recusa a participar e apela para que a comunidade internacional ignore o processo.

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