O governo chileno não tem "autoridade moral" para falar sobre direitos humanos em outro país, disse o ministro venezuelano das Relações Exteriores, Jorge Arreaza, em resposta a acusações de seu homólogo chileno, Andrés Allamand.
Con todo respeto, Canciller @allamand. No tiene su gobierno facultad, ni autoridad moral para hablar de DDHH en ningún otro país. Mucho menos usted por sus orígenes políticos. En Venezuela hay una Constitución, un sistema electoral envidiable y vamos a la elección 25 en 20 años. https://t.co/hBJR93eya7
— Jorge Arreaza M (@jaarreaza) September 25, 2020
Com todo o respeito, chanceler Allamand. Seu governo não tem faculdade, nem autoridade moral para falar de direitos humanos em qualquer outro país. Muito menos você, por causa de suas origens políticas. Na Venezuela existe uma Constituição, um sistema eleitoral invejável e vamos à 25ª eleição em 20 anos.
As declarações do ministro venezuelano vêm depois que o ministro das Relações Exteriores do Chile expressou seu apoio ao documento do Escritório da Alta Comissária das Nações Unidas (ONU), Michelle Bachelet, sobre a Venezuela.
Na sexta-feira (25), Bachelet apresentou uma nova atualização do relatório sobre direitos humanos no país caribenho, onde as forças de segurança do Estado foram acusadas de matar 2.000 pessoas entre janeiro e agosto deste ano.
Allamand também disse que as eleições parlamentares venezuelanas não têm "condições de legitimidade".
Em 6 de dezembro, a Venezuela planeja realizar eleições para eleger 277 deputados.
O setor de oposição, representado pelo congressista Juan Guaidó, se recusa a participar e apela para que a comunidade internacional ignore o processo.