Baku denuncia ataque armênio com mísseis contra cidade onde fica central hidrelétrica

© REUTERS / NKR InfoCenter/PAN PhotoDestroços em rua após ataque contra localidade da região de Nagorno-Karabakh
Destroços em rua após ataque contra localidade da região de Nagorno-Karabakh - Sputnik Brasil
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Baku denunciou neste domingo (4) que as Forças Armadas da Armênia atacaram com mísseis a cidade de Mingechevir, onde fica a maior central hidrelétrica do Azerbaijão. 

A hidrelétrica já foi apontada como um possível objetivo no conflito entre Armênia e Azerbaijão pelo controle de Nagorno-Karabakh. Por outro lado, a central nuclear de Metsamor, na Armênia, também poderia ser um alvo. 

Por meio do Twitter, o assessor do presidente azeri Khikmet Gadzhiev classificou a ação como "terrorismo de Estado da Armênia contra civis". Ele disse ainda que a cidade abrigava reservatório de água e central elétrica fundamentais.

"Expressão bárbara de desespero", afirmou o assessor". 

O terrorismo de estado da Armênia contra civis azerbaijanos continua. Minutos atrás, as Forças Armadas da Armênia lançaram um ataque com mísseis contra a cidade industrial #Mingecevir do Azerbaijão. Mingecevir abriga reservatório de água e usina de eletricidade fundamentais. Expressão bárbara de desespero.

Ataque deixou vários feridos, diz Defesa

Segundo o Ministério da Defesa azeri, o ataque contra a cidade deixou vários feridos. A pasta informou ainda que a cidade de Tartar também foi atingida.

Mais cedo, o presidente azeri, Ilham Aliev, disse que Baku estava preparada para um cessar-fogo, desde que a Armênia estabelecesse um calendário para a retirada de suas tropas de Nagorno-Karabakh. 

O conflito em Nagorno-Karabakh se iniciou em fevereiro de 1988, quando a região de maioria armênia declarou independência em relação à República Socialista Soviética do Azerbaijão. Desde então, Baku tenta reassumir o controle territorial da república não reconhecida.

Intensificação de ações militares entre a Armênia e o Azerbaijão é presenciada desde final de setembro na contestada região de Nagorno-Karabakh, com mortos e feridos entre militares e a população civil na região.

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