Rússia declara opositora bielorrussa Svetlana Tikhanovskaya procurada pela Justiça

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Svetlana Tikhanovskaya durante eleição presidencial na Bielorrússia (foto de arquivo) - Sputnik Brasil
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Líder da oposição bielorrussa e ex-candidata a presidente do país, Svetlana Tikhanovskaya, entra para a lista de pessoas procuradas do Ministério do Interior da Rússia.

Svetlana Tikhanovskaya, que participou da eleição presidencial de 9 de agosto na Bielorrússia e conclamou a União Europeia a não reconhecer a vitória do presidente Aleksandr Lukashenko no pleito, se torna assim procurada pela Justiça da Rússia.

No site do Ministério do Interior do país foi informado:

"Fundamento da busca: é procurada de acordo com artigo do Código Penal [da Rússia]."

Ainda segundo a entidade russa, o status de procurada de Tikhanovskaya é interestatal, compreendendo tanto a Rússia quanto a Bielorrússia.

Ontem (6), Tikhanovskaya se encontrou com a chanceler alemã, Angela Merkel.

© Sputnik / Serviço de Impresa do Governo da República Federal da Alemanha / Acessar o banco de imagensOpositora bielorrussa Svetlana Tikhanovskaya em encontro com a chanceler alemã Angela Merkel em 6 de outubro de 2020
Rússia declara opositora bielorrussa Svetlana Tikhanovskaya procurada pela Justiça - Sputnik Brasil
Opositora bielorrussa Svetlana Tikhanovskaya em encontro com a chanceler alemã Angela Merkel em 6 de outubro de 2020

No encontro, que durou 45 minutos, a opositora bielorrussa disse que em seu país estão decorrendo manifestações pacíficas, enquanto o número de presos políticos estaria aumentando.

Ex-candidata a presidente

A opositora bielorrussa ganhou fama internacional após concorrer ao posto de presidente da Bielorrússia em agosto passado.

Segundo a apuração de votos oficial, a ex-candidata obteve 10,12% dos votos, enquanto o presidente Lukashenko teve 80,1%.

Ainda no dia da votação, apoiadores da oposição bielorrussa saíram às ruas do país para protestar contra os resultados preliminares que já apontavam para a vitória de Lukashenko.

Tikhanovskaya, por sua vez, demandou do presidente a transferência do poder no país, ao passo que partiu para a Lituânia.

Desde então, ela tem buscado apoio internacional contra o presidente em exercício.

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