De acordo com vários mídia iranianos, o míssil tem alcance de até 700 quilômetros e é visto como um "novo longo braço" para a República Islâmica. Este foi apresentado durante uma exibição do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC, na sigla em inglês) das capacidades de sua Força Aeroespacial. O Irã tem exibido novos radares, drones e mísseis nas últimas semanas, enviando mensagens claras para os EUA e aliados estadunidenses na região, conta o jornal The Jerusalem Post.
O míssil Zulfiqar Basir partilha em parte do mesmo nome do míssil balístico Zulfiqar, que tem sido utilizado pelo Irã para atingir alvos terrestres. Teerã usou mísseis de precisão de longo alcance para atacar o Daesh (organização terrorista proibida na Rússia e em muitos outros países), os EUA e dissidentes curdos.
O governo iraniano conta que a nova arma é semelhante ao míssil antinavio chinês DF-21D. Teerã mostrou imagens de satélite de porta-aviões dos EUA no golfo de Omã, provando que o país rastreia os navios e que pode assim atacá-los.
As forças iranianas geralmente usam pequenos barcos rápidos do IRGC. Agora, os mísseis representam uma ameaça de longo alcance, afirma o Irã.
Na verdade, o Irã se orgulha de que seus outros mísseis tenham alcance de até 2.000 km, enquanto procura estender o alcance de todos os seus mísseis. "A capacidade do nosso país no que toca a mísseis, especialmente no campo de mísseis balísticos navais, é uma das áreas que se desenvolveu com as revelações recentes", segundo os mídia.
Os drones iranianos já desafiaram embarcações americanas. Agora, os seus mísseis também estão em jogo, visto que Teerã tem investido mais em instalações militares na costa do golfo e adjacentes ao golfo de Omã. Teerã conduziu exercícios que consistiam em atacar porta-aviões americanos fictícios. Porém, as forças militares cometeram alguns erros, pois por vezes atingiam as suas próprias embarcações.