Pesquisadores do Instituto Nacional de Tecnologia Agropecuária (INTA) e do Conselho Nacional de Pesquisas Científicas e Técnicas (Conicet), ambos na Argentina, desenvolveram nanoanticorpos VHH, a partir de lhamas, e anticorpos Igy, a partir da gema de ovos de galinha, com capacidade de neutralizar o novo coronavírus.
"Esses resultados posicionam a Argentina como o primeiro país da América do Sul com potencial para converter essas moléculas em produtos terapêuticos", comemorou em comunicado o Conicet, na segunda-feira (19).
Novos tratamentos
Os nanoanticorpos VHH e anticorpos IgY obtidos podem ser utilizados como tratamentos preventivos e terapêuticos contra o novo coronavírus.
En sólo 7 meses, un equipo de investigación del INTA y el @CONICETDialoga obtuvo nanoanticuerpos VHH derivados de llama y anticuerpos aviares IgY, derivados de la yema de los huevos de gallina, con la capacidad de neutralizar el virus que causa la #COVID19 pic.twitter.com/i2myaPtyGP
— INTA (@intaargentina) October 19, 2020
Em apenas 7 meses, uma equipe de pesquisa do INTA e do Conicet obteve nanoanticorpos VHH derivados da lhama e anticorpos IgY aviários, derivados da gema de ovos de galinha, com a capacidade de neutralizar o vírus que causa a COVID-19
"Os nanoanticorpos monoclonais HHV recombinantes e os anticorpos policlonais IgY representam duas estratégias para o tratamento preventivo e terapêutico de pacientes afetados pela COVID-19", afirma a pesquisadora Viviana Parreño.
"Esta conquista tem a qualidade de um anúncio internacional em termos de realização científica e coloca-nos na vanguarda daquilo que são as diferentes alternativas para o combate ao COVID-19", valorizou o ministro da Agricultura, Pecuária e Pesca da Argentina, Luis Basterra.
EUA, China, Suécia, Bélgica e outros países europeus foram os pioneiros no desenvolvimento desta tecnologia.