Na declaração feita durante fala no think tank Atlantic Council, Esper não descartou que essa movimentação possa envolver, para além da Polônia, também os Estados bálticos.
"Estamos procurando nos reposicionar na Europa. Por quê? Porque conhecemos os desafios enfrentados por nossos aliados em relação à Rússia. É senso comum. Você não precisa ser um Napoleão [...] para olhar o mapa e perceber que quanto mais a leste você estiver, mais segurança você pode dar a esses aliados e parceiros nas linhas de frente, sejam [...] os Estados bálticos, a Polônia [...] ou a Bulgária e a Romênia", declarou Esper em conversa com o Atlantic Council.
Recentemente, o Pentágono anunciou planos para reduzir sua presença militar na Alemanha e realocar mil soldados em direção à Polônia.
"Mas também precisamos olhar para a região do Báltico e do mar Negro [...]. Precisamos nos mover um pouco mais para o leste. Isso nos ajuda com o desafio de tempo e distância, se quiser, caso haja algum tipo de ação realmente agressiva dos russos", acrescentou o secretário norte-americano.
© AP Photo / Ingo WagnerTropas norte-americanas passam através Alemanha para Leste Europeu
Tropas norte-americanas passam através Alemanha para Leste Europeu
© AP Photo / Ingo Wagner
De acordo com Esper, esse reposicionamento permitirá aos EUA tranquilizar aliados, deter a Rússia e fortalecer a OTAN. As tropas estarão presentes na região de forma rotativa, o que, acredita o Pentágono, não viola compromissos da OTAN com a Rússia.