Além disso, Washington acabou de aprovar três vendas potenciais de armas ao governo de Taiwan que totalizam US$ 1,8 bilhão (cerca de R$ 10 bilhões).
"Eu posso confirmar que um RC 135W Rivet Joint sobrevoou a região norte de Taiwan ontem [20] no âmbito de uma missão rotineira", afirmou em comunicado ao portal The War Zone um oficial das Forças Aéreas do Pacífico (PACAF, na sigla em inglês), o principal comando da Força Aérea dos Estados Unidos para operações na região do Pacífico.
"Por razões de segurança operacional, não podemos discutir as especificidades da missão", acrescentou.
USAF confirms that "a RC 135W [sic] Rivet Joint aircraft did fly over the northern portion of Taiwan yesterday as part of a routine mission."https://t.co/JhXw6vPpZx pic.twitter.com/Pehff41hF1
— SCS Probing Initiative (@SCS_PI) October 23, 2020
Força Aérea dos EUA confirma que avião RC 135W Rivet Joint voou mesmo sobre a região norte de Taiwan no âmbito de uma missão rotineira.
Usando software de rastreamento de voos on-line, sites de rastreamento de aviões foram os primeiros a notificar a missão do avião espião norte-americano no dia 20.
Os dados de rastreamento disponíveis são limitados, contudo sugerem que, em determinado momento, a aeronave sobrevoou diretamente a capital da ilha, Taipé.
Os dados dos sites de rastreamento revelaram também que a aeronave era um RC-135W com o número de série 62-4134.
Em 19 de outubro, este mesmo avião e um aparelho de inteligência, vigilância e reconhecimento EP-3E Aries II da Marinha dos EUA foram detectados voando em uma missão no canal de Bashi localizado no sul de Taiwan e que liga o mar das Filipinas ao mar do Sul da China.
USAF RC-135W (#AE01CE) and USN EP-3E (#AE1D8A) approached China's eastern coastlines, as close as about 50NM, Oct 19. pic.twitter.com/0ElhcXKJG3
— SCS Probing Initiative (@SCS_PI) October 19, 2020
RC-135W da Força Aérea e EP-3E da Marinha dos EUA, no dia 19 de outubro, se aproximaram a uma distância de 50 milhas náuticas (92,6 quilômetros) da costa leste da China.
Nos últimos meses, Washington tem enviado cada vez mais altos funcionários norte-americanos para se reunirem com a liderança de Taiwan em meio a tensões com China. Pequim considera Taiwan parte do território chinês sob a chamada política da "Uma Só China".