A declaração foi dada por Gorinchteyn em entrevista à CNN Brasil.
"Isso [prazo] vai depender dessas discussões. Esse é o grande problema. Se nós não tivéssemos essas discussões em curso, era possível que já no início de janeiro nós estivéssemos iniciando esse esquema vacinal. Frente a todas essas adversidades, talvez nós tenhamos um atraso para iniciar essa vacinação", afirmou.
O secretário disse que o conflito entre João Doria e o presidente Jair Bolsonaro é um "gol contra".
"Quando isso acontece, é como se tivéssemos um gol contra no primeiro tempo. Nós estamos indo ainda para o segundo, tem muito jogo pela frente", comentou.
O médico afirmou que o governo de São Paulo foi procurado por outros estados para a possibilidade de compra de vacinas da CoronaVac.
"Por questão de reserva, não podemos falar os estados, mas não são poucos", disse.
Nesta sexta-feira (23), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou o Instituto Butantan a importar seis milhões de doses prontas, preparadas pela chinesa Sinovac.
Gorinchteyn disse que não há possibilidade de a vacina ser aplicada sem a autorização da Anvisa.
"Ninguém será vacinado se essa chancela de vacinação, de segurança, estiver cravada. Não colocaremos nenhum cidadão em risco", disse o médico.