O governador maranhense é Flávio Dino (PCdoB), que se elegeu pela primeira vez em 2014 e se reelegeu quatro anos depois, em 2018.
"Tem que tirar o PCdoB de lá, pelo amor de Deus. Só aqui no Brasil mesmo comunista falando que é democrático", disse Bolsonaro, na entrada do Palácio da Alvorada, segundo publicado pelo site Poder 360.
Sobre São Paulo, governado por seu adversário João Doria (PSDB), o presidente afirmou que o estado dava um "péssimo exemplo" na questão tributária durante pandemia.
"Tem um estado que aumentou imposto no Brasil: São Paulo. Aumentou barbaramente produtos da cesta básica, lamentavelmente, e está cobrando imposto até do cara com deficiência que compra carro. Uma barbaridade", afirmou.
São Paulo nega aumento
O governo de São Paulo, por sua vez, nega que aumentará impostos de alimentos da cesta básica e de remédios. O estado argumenta que lei publicada no dia 16 de outubro prevê ajustes fiscais e modernização e enxugamento da máquina pública, com redução linear de 20% dos benefícios fiscais relacionados ao ICMS.
Bolsonaro também afirmou nesta terça-feira (27) que o governo federal fez o "que tinha que fazer, não aumentamos impostos, muito pelo contrário". Ele citou o auxílio emergencial de R$ 600, que agora será pago no valor de R$ 300 até dezembro, o socorro a pequenas e microempresas e a rolagem de dívidas como medidas eficientes para combater a crise do coronavírus.
Bolsonaro ironiza Guedes
Em um momento da interação de Bolsonaro com apoiadores, um visitante elogiou o ministro da Economia, Paulo Guedes, que estava presente no local.
A fala serviu de mote para o presidente fazer uma brincadeira com seu subordinado: "Até que enfim encontrei alguém para te elogiar".
Bolsonaro e Guedes assistiram, ao lado de outras autoridades, cerimônia de hasteamento de bandeira. Depois participaram de reunião do conselho do governo.