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Presidente do Butantan garante segurança de vacina 'chinesa'

© Folhapress / Aloisio Mauricio / FotoarenaDimas Covas, presidente do Instituto Butantan, participa de coletiva ao lado do secretário da Saúde do estado de São Paulo, Jean Gorinchteyn
Dimas Covas, presidente do Instituto Butantan, participa de coletiva ao lado do secretário da Saúde do estado de São Paulo, Jean Gorinchteyn - Sputnik Brasil
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O presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, reafirmou hoje (10) que o "evento adverso" relatado com um voluntário que participava dos estudos clínicos da CoronaVac não teve relação com a vacina.

Em coletiva de imprensa realizada no instituto com autoridades sanitárias de São Paulo, Covas explicou que, no último dia 6, o Butantan informou a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sobre um evento adverso grave não relacionado à CoronaVac, e que os testes em estágio avançado com a vacina desenvolvida pela empresa Sinovac, da China, não apresentaram efeitos adversos graves no Brasil. 

​Segundo o presidente do Butantan, a suspensão dos estudos com a vacina provocou indignação entre os responsáveis pelos testes e a expectativa é a de que os mesmos sejam retomados ainda nesta terça-feira (10) ou amanhã. Ele garantiu que "é impossível" que o evento relatado — não detalhado publicamente por questões de sigilo — tenha tido alguma relação com a vacina.

"Esse efeito adverso grave foi relatado 25 dias após o candidato ter recebido a vacinação, que nós não sabemos se foi placebo ou se foi a vacina propriamente dita", explicou Covas. "E, além disso, é uma causa não relacionada com a vacina."

Jean Gorinchteyn, secretário de Saúde de São Paulo, afirmou que a Anvisa não conversou com o governo estadual para propor uma análise conjunta do problema relatado e que a decisão de interromper os testes foi conhecida apenas após a divulgação feita na imprensa.

"Esta vacina é segura. Estamos a favor da vida, da verdade e da transparência", disse o secretário, recusando o clima de politização por trás do desenvolvimento das vacinas.

João Gabbardo dos Reis, coordenador executivo do Centro de Contingência do Coronavírus em São Paulo, lamentou que todo o processo de desenvolvimento da vacina deve atrasar em razão desses dias perdidos com a suspensão dos testes.

"As pessoas estão aguardando na fila para serem voluntárias", afirmou, também expressando o desejo de que a Anvisa não demore a liberar a retomada dos estudos.

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