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SprayCov: Unicamp desenvolve spray que mata coronavírus de máscaras em 1 minuto

© REUTERS . Amanda PerobelliProfissional de saúde testa mulher para COVID-19 durante a campanha Bora Testar em São Paulo, 2 de outubro de 2020
Profissional de saúde testa mulher para COVID-19 durante a campanha Bora Testar em São Paulo, 2 de outubro de 2020  - Sputnik Brasil
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Pesquisadores da Unicamp criaram um spray, batizado de SprayCov, que pode ser aplicado em máscaras para matar o coronavírus em apenas um minuto. 

Segundo os cientistas, a eficácia do produto é de 99,99% nas 48 horas seguintes à aplicação. Além de ser usado em equipamentos de proteção individual de profissionais da área de saúde, o spray pode ser aplicado nas máscaras de algodão do dia a dia da população. 

O SprayCov utiliza como matéria-prima sais de cobre, usados na agricultura como fungicida para pragas. Com a ajuda de polímeros biodegradáveis, que funcionam como uma cola, os sais ficam presos na superfície das máscaras. 

Além do coronavírus, o produto também pode matar outros tipos de vírus, como da influenza. Os pesquisadores da universidade já vinham estudando a interação de metais com polímeros ambientais, e, com o início da pandemia, focaram as pesquisas para a fabricação de um produto capaz de agir sobre o coronavírus. 

"Nossa fórmula não é um agente sanitizante como o álcool 70 ou o hipoclorito de sódio que usamos na limpeza, esse é um processo para tornar a máscara capaz de inativar o vírus", disse em entrevista para o portal UOL Marisa Masumi Beppu, professora titular da Faculdade de Engenharia Química da Universidade de Campinas. 

Unicamp busca empresas interessadas

Agora, a agência Inova Unicamp busca empresas dispostas a levar o spray para o mercado. O custo de aplicação por máscara foi calculado em R$ 0,02. 

"Recentemente, tivemos a abordagem de empresas têxteis e também do setor público", disse Masumi Beppu. 

O número de casos de coronavírus está aumentando em vários países do mundo. Em alguns casos, medidas mais rígidas de isolamento social foram adotadas novamente. No Brasil, alguns pesquisadores já alertam para uma segunda onda da COVID-19.

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